IPN lidera projeto europeu para apoiar a inovação e internacionalização de 200 empresas tecnológicas

O projeto RYME+ (Reactivação das PME, Inovação e Internacionalização) foi aprovado na primeira convocatória do Programa de Cooperação Interreg V-B Sudoeste Europeu, que apoia o desenvolvimento regional no sudoeste da Europa através do financiamento de projetos transnacionais.
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De um total de 496 candidaturas, o RYME+ alcançou o nono lugar entre os 36 projetos aprovados. O projeto enquadra-se no eixo prioritário 2 – Competitividade das PME, tendo obtido a segunda melhor classificação neste eixo.

O projeto, liderado pelo Instituto Pedro Nunes (IPN), conta com um consórcio de 19 parceiros de oito países (Portugal, Espanha, França, Israel, Brasil, Uruguai e Estados Unidos da América). 

O RYME+ visa capitalizar os resultados do seu antecessor (projetoRYME), também ele liderado pelo IPN, no âmbito do Interreg IV-B SUDOE que decorreu entre 2012 e 2014, no qual se desenvolveu e testou uma metodologia para a internacionalização de PME do espaço Sudoe (Portugal, Espanha e França) em cooperação com parceiros do Brasil e EUA. No RYME participaram 100 empresas tecnológicas dos cinco países envolvidos dos setores das tecnologias de informação, energias renováveis e biotecnologias.

Este novo projeto, único liderado por uma instituição portuguesa no eixo prioritário 2 – Competitividade das PME, código SOE1/P2/P0386, apresenta um orçamento global de 1.363.268,37 euros, tendo sido aprovado um cofinanciamento de 1.022.451,29 euros através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). O objetivo principal do projeto compreende o desenvolvimento e dinamização da estrutura produtiva do espaço Sudoe, pelo aumento da competitividade, capacidade de resiliência, criação de riqueza e inovação e desenvolvimento tecnológico das suas PME, orientando-as para mercados internacionais, para a partilha de boas práticas, benchmarking e estabelecimento de relações comerciais. Pretende-se, com este projeto, apoiar a internacionalização de 200 empresas tecnológicas, durante os próximos três anos.

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