À agência Lusa o empreendedor que começou a criar peças de arte há cerca de um ano, altura em que estava desempregado, disse que "já tinha visto isto feito por algumas pessoas, assim umas peças pequenitas, com aproveitamento de sucata, e também decidi experimentar. Comecei por fazer umas 'motitas', de certa maneira diferentes, porque têm peças amovíveis, e incorporei sempre um bonequinho".
A Lusa escreve que no início, Nuno Marroco criou cinco ou seis motas em miniatura. Quem via as peças gostou e começou a pedir outos objetos. Executou cerca de 100 peças, a mais pequena com cerca de 15 centímetros e a maior com 60 centímetros de altura. Já criou réplicas de cavalos, motas, águias, dragões, leões, escorpiões, borboletas, bonecos, robôs, etc.
Para as criações, Nuno Marroco usa diversos materiais oferecidos por amigos, como peças de automóveis, de motos, ferros da construção civil, porcas, parafusos, anilhas, correntes, rolamentos, colheres, componentes de computadores e mesmo berbequins e rebarbadoras sem utilidade.
Na notícia da Lusa lê-se que o artesão tem participado em feiras de artesanato e algumas das suas peças - inicialmente vendidas a 25 euros e atualmente a 50/60 euros - já passaram fronteiras.
Segundo a Lusa, inicialmente o criativo fez os primeiros trabalhos de acordo com a sua imaginação e, depois disso, começou a fazer artefactos por encomenda, ao gosto do cliente. Primeiro o empreendedor idealiza o trabalho. O segundo passo é a seleção dos materiais a usar e a soldagem. Por fim, o objeto é polido e envernizado.
À Lusa Nuno Maroco diz que gosta de todas as peças por igual, mas destaca um candeeiro formado por um astronauta, meio humano e meio robô, que segura um satélite que é a base da lâmpada é o seu preferido.
