O Manto: cor e imaginação em edifício central de Famalicão

Chama-se “O Manto” e dentro de poucos dias dificilmente passará despercebido aos visitantes de Vila Nova de Famalicão. A intervenção da Casa ao Lado, um centro artístico famalicense de educação para as artes, está a transformar uma obra cinzenta, executada por razões de segurança num edifício central da cidade, numa manifestação artística colorida, com criativos padrões coloridos nos lugares das janelas e das portas e um conjunto de personagens a espreitarem o movimento citadino, interpelando os transeuntes com olhares expressivos.
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O edifício em causa está situado no gaveto da avenida Narciso Ferreira com a rua Adriano Pinto Basto e foi intervencionado recentemente pela autarquia depois de uma vistoria técnica realizada às condições de segurança do edifício - fragilizadas após um incendio em 2012 -, ter comprovado o perigo de derrocada eminente do imóvel localizado à face da rua. 

A intervenção repôs as condições de segurança dos transeuntes e salvaguardou o imóvel em termos infraestruturais. Agora, a arte urbana foi a opção escolhida pela Câmara Municipal para diminuir o impacto das obras realizadas, dando à cidade e aos seus vistantes um motivo de contemplação e de fruição artística.

A ideia do manto com padrões coloridas não surgiu por acaso. Numa referência à tradição têxtil do concelho famalicense, Ricardo Miranda e Joana Brito estão a pintar a fachada do edifício como os antigos tecelãos juntava as linhas multicolores para produzir o tecido.

A intervenção é apadrinhada pela Arga Tintas, empresa que os jovens irmãos famalicenses André e Nuno Vieira de Castro trouxeram recentemente para Famalicão para fazer crescer a marca com base na inovação e na diferenciação.

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