'Pôpa’ estreia rosé e lança nova colheita de branco

Desde que deram o salto e deixaram de ser um “projecto para a família” para ser um “projecto de família”, corria o ano de 2010, a Quinta do Pôpa tem vindo a ganhar terreno e notoriedade acrescida. A marca ‘Pôpa’ é já um valor acrescentado no mundo vínico. E por falar em família, a pedido de muitas – enófilas, com certeza –, enceta-se uma nova referência: o ‘Pôpa rosé’. O rosado, de 2015, estreia-se no pico do Verão, mas não vem sozinho; faz-se acompanhar da nova colheita do branco, igualmente de 2015.
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Tinta Roriz e Touriga Nacional dão corpo ao ‘Pôpa rosé 2015’, um vinho de cor rosa pálido que prima pela baixa graduação (12%), o que joga a seu favor porque o torna bastante polivalente no consumo. A fruta vermelha fresca, a lembrar morango e framboesa, destaca-se no aroma. A harmonia na boca é evidente ao primeiro impacto. Apresenta um corpo ligeiramente gordo, com algum volume e tanino suave, mas a boa acidez imprime-lhe frescura e elegância. O final de boca é cheio de fruta. Disponível nas habituais garrafas de 750ml (cerca de 2500), existe também na versão magnum, sendo que de litro e meio foram engarrafadas apenas 100 exemplares.

O ‘Pôpa branco 2015’ é um vinho gastronómico, fresco e com corpo. A sua estrutura e complexidade advém do estágio parcial em madeira: 35% do lote durante 76 dias em barricas de carvalho francês. Feito de castas típicas do Douro – Viosinho (35%), Gouveio (25%), Rabigato (15%) e Folgazão (25%) –, plantadas numa zona alta e fresca, é um branco com grande expressão aromática a frutos tropicais. Sobressai o ananás, seguido de melão maduro e, no final, um toque floral. Com volume e untuosidade, na boca destaca-se a frescura e vivacidade, características conferidas pela boa acidez. Por menos de dez euros a garrafa standard (também em magnum), sugere boa maridagem com peixes gordos e bacalhau assado.

 ob a marca ‘Pôpa’, o novo rosé e o branco integram juntamente com o ‘Pôpa tinto’ a gama Selection. São vinhos que reflectem um novo Douro: mais elegante e equilibrado. Tendo como premissa o facto de os vinhos da Quinta do Pôpa serem “Vinhos de Homenagem”, aqui o tributo é à “Família”. Actualmente são três, mas ainda este ano vão passar a ser cinco, os vinhos de “Homenagem à Família Pôpa”. Em modo de preparação estão um branco e um tinto, ambos reserva.

A Quinta do Pôpa é uma “janela sobre o rio Douro”. Propriedade duriense produtora de vinhos localizada na encosta da EN 222, no concelho de Tabuaço, em pleno Alto Douro Vinhateiro. O nome e história desta Quinta simbolizam a realização de um sonho que tem passado de geração em geração, homenageando Francisco Ferreira, mais conhecido como Pôpa: o seu filho adquiriu parte da propriedade em 2003, mas hoje são os seus netos – Stéphane e Vanessa Ferreira – que estão nos comandos da Quinta do Pôpa, com o objectivo de produzir vinhos de homenagem. Um projecto familiar apadrinhado desde o início pelo enólogo Luís Pato e que actualmente conta com a enologia de Francisco Montenegro e João Menezes. Com uma área total de 30 hectares, dos quais catorze são de vinha, toda de letra A; e 3,5 hectáres de olival. São quatro os hectares de vinha velha, com mais de 80 anos e uma mistura de mais de 21 castas. Na produção conciliam-se as técnicas mais sofisticadas com séculos de rigorosa tradição, como a vinificação através da pisa a pé em lagares de granito a uma temperatura controlada; e na construção de uma marca com personalidade e qualidade, criada através da sua história e do casamento harmonioso entre a terra e o clima que o seu terroir tem para oferecer. Sempre com a chancela de “Vinhos de Homenagem”, a Quinta do Pôpa categoriza os seus vinhos em quatro patamares, com a marca ‘Contos da Terra’ na base da pirâmide, seguida do ‘Pôpa branco’ e ‘Pôpa tinto’ a integrar a gama Selection. Sob a umbrella ‘Premiun’ está a trilogia ‘Pôpa VV’ (Vinhas Velhas), ‘Pôpa TR’ (Tinta Roriz) e ‘Pôpa TN’ (Touriga Nacional). No topo estão os ‘Special Editions’: ‘PaPo’ (ou ‘TRePA para o mercado internacional), ‘Pôpa Doce’ (o primeiro vinho tinto doce do Douro) e o ‘Quinta do Pôpa Homenagem – o grande tributo a Francisco Ferreira’.

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