E são também as mãos as grandes responsáveis pelo requinte e apuro da confeção da gastronomia que será servida nos seis restaurantes típicos regionais e nas tasquinhas que vão afagar o estômago e a alma dos visitantes. São, pois, dez dias repletos de festa e animação, onde se recordam, valorizam e apreciam tradições e sabores ancestrais.
Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, "a Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão alcançou nos últimos anos um prestígio e uma notoriedade a nível nacional difícil de superar”, salientando que "têm sido anos de grande afluência popular, com os números de visitantes a bater recordes, mas também com uma enorme procura por parte de artesãos e restaurantes que querem fazer parte desta iniciativa”.
Este ano, os restaurantes selecionados trazem até Famalicão os sabores típicos de Trás-os-Montes, Alentejo, Madeira e norte de Portugal. Quanto ao artesanato, a variedade vai ainda mais longe, percorrendo os quatro cantos do país, do Algarve a Trás-os-Montes, numa viagem pelas tradições portuguesas.
A animação popular variada e permanente tem contribuído também para a reputação do evento, que atrai público vindo de todo o país e da Galiza. Os grupos folclóricos, cantares ao desafio e muita música tradicional portuguesa são presença obrigatória. Este ano, destaque para os concertos de Zé Amaro e o quinteto Daniel Pereira Cristo, por entre mais de duas dezenas de espetáculos musicais, muitos deles proporcionados por artistas e grupos famalicenses. Porque a Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão também é isso: um grande palco para os artistas e grupos da terra darem a conhecer o seu trabalho ao público.
Por tudo isto, Paulo Cunha não tem dúvidas em afirmar que "Famalicão está preparada para bem receber os milhares de turistas”, dando-lhes a conhecer a história, a cultura e o nosso famalicense. "São dez dias de grande animação para recordar tradições populares e descobrir novas artes e sabores ancestrais”.