Passadiços do Paiva reabrem já esta sexta-feira

Depois de ter sido (novamente) atingido por um incêndio, a 11 de Agosto, aquele que é já um ex-libris do concelho de Arouca reabre esta sexta-feira ao público.
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Os Passadiços do Paiva irão reabrir na próxima sexta-feira, dia 19 de agosto, ainda que de forma parcial, anunciou a Câmara Municipal de Arouca, em comunicado disponibilizado na sua página oficial.

A plataforma de reservas voltou a estar disponível no dia 17 de agosto e as reservas poderão ser feitas para um troço de quatro quilómetros, com entrada e saída em Espiunca. "Na sequência do incêndio que lavrou em Arouca, nomeadamente na zona envolvente aos Passadiços, ainda não é possível procedermos à abertura integral, pelo que todos os pedestrianistas com bilhete adquirido nos dias em que o equipamento esteve encerrado podem, agora, usá-lo, ou optar pela remarcação da visita para quando for possível fazer o percurso completo", refere a administração do local.

Assim, a partir de agora e apenas temporariamente, a entrada nos Passadiços do Paiva deverá ser efetuada, obrigatoriamente, pela Espiunca; a zona de recreio e lazer do Vau não terá disponível qualquer espaço de estacionamento, pelo que é aconselhável a realização do percurso de ida e volta (Espiunca–Vau-Espiunca); o custo de entrada manter-se-á em um euro por pessoa (gratuito para crianças até aos 12 anos); as reservas efetuadas até 30 de setembro continuam válidas para este troço (Espiunca-Vau-Espiunca), mas poderão ser reagendadas para depois da abertura total.

Os Passadiços do Paiva localizam-se na margem esquerda do Rio Paiva, no concelho de Arouca, distrito de Aveiro. São originalmente oito quilómetros que proporcionam um passeio "intocado", rodeado de paisagens de beleza ímpar, num autêntico santuário natural, junto a descidas de águas bravas, cristais de quartzo e espécies em extinção na Europa. O percurso estende-se entre as praias fluviais do Areinho e de Espiunca, encontrando-se, entre as duas, a praia do Vau. Uma viagem pela biologia, geologia e arqueologia que ficará, com certeza, no coração, na alma e na mente de qualquer apaixonado pela natureza.

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