
Na capital iraniana, os empresários e gestores que integrarão a comitiva empresarial portuguesa terão reuniões de negócios com potenciais clientes, previamente identificados pela AEP, e contactarão com agentes de mercado locais interessados em conhecer o que o nosso país tem a aportar à dinamização económica do seu país neste tempo pós-embargo internacional.
"Conquistada a confiança dos decisores institucionais, pela persistência e tato com que, desde 2009, temos abordado um mercado tão exigente quanto promissor, estão criadas as condições para as empresas portuguesas começarem a capitalizar o trabalho que temos feito”, afirma Paulo Nunes de Almeida, que destaca a “colaboração muito positiva” dispensada à associação pelas embaixadas da República Isâmica do Irão em Lisboa e de Portugal em Teerão, assim como pelo Portugal-Irão Business Council, plataforma de negócios entre empresas de ambos os países que tem dado um “contributo relevante”, desde a sua criação, em junho de 2009, para a dinamização das relações comerciais luso-iranianas.
O objetivo é "consolidar a imagem de Portugal como país exportador e confiável junto dos decisores institucionais” e “alargar a mais empresas portuguesas produtoras de bens e serviços transacionáveis o espetro de um dos mercados asiáticos mais promissores para os agentes económicos europeus”, afirma o presidente da AEP. "É esta a hora de apostar no Irão!”, sublinha.
Naquela que será a sexta missão empresarial multissectorial da AEP ao Irão nos últimos sete anos, participam quatro empresas ligadas à fileira da construção, operando as outras seis cada qual no seu sector: alimentação e bebidas, energia, equipamento médico-hospitalar, fotografia, sistemas de informação e têxteis-lar.
Com estas 10, passa para 44 o número de empresas portuguesas a quem a AEP propiciou um contacto direto com a realidade socioeconómica e o mercado do Irão desde que, em julho de 2015, o país e as grandes potências mundiais fecharam o acordo nuclear internacional que permitiu, em janeiro deste ano, o levantamento das sanções.
Na missão anterior, em fevereiro passado, estiveram representadas nove empresas, ligadas às áreas agroalimentar, têxtil, plásticos técnicos, mobiliário, moldes e tecnologia audiovisual.
De então para cá, a agência pública de investimento, aicep Portugal Global, abriu, em maio, uma delegação em Teerão e o nosso país estreou-se na principal feira de construção iraniana, a Project Iran, com a AEP a responsabilizar-se pelo pavilhão nacional, a convite dos organizadores.