
"Foi a primeira vez que uma empresa me pediu para fazer este estudo com métricas mentais e dados eletrofisiológicos que permitem avaliar sensações que são efetivamente tangíveis”, explica Francisco Marques Teixeira. "Foi colocado na cabeça dos colaboradores um aparelho que gravou cada métrica em tempo real e em diferentes tarefas. A recetividade foi fantástica”, acrescenta o especialista.
Foram medidas atividades como executar tarefas no computador, fazer apresentações, efetuar pesquisas, ver conteúdos multimédia, sessões de brainstorming (debate de ideias) ou o trabalho específico de programação (uma das áreas em que a Farfetch mais se foca) no sentido de compreender quais os momentos em que cada um dos colaboradores se sente melhor e também quais as tarefas que os deixam menos à vontade.
"Com este estudo conseguimos chegar aquilo que apelidamos de Efeito Farfetch, ou seja, perceber aquilo que as pessoas sentem no desempenho das suas funções, o que as deixa mais entusiasmadas ou mais stressadas, entre outros aspetos”, afirma Luís Teixeira, diretor-geral da empresa. “Em paralelo, conseguimos perceber o que podemos melhorar de forma a continuarmos a ter as pessoas certas nas funções exatas”. Inspirada neste estudo, a Farfetch acaba de lançar um vídeo que mostra alguns dos passos realizados nesta pesquisa. Pode ver aqui: http://www.youtube.com/watch?v=79scp-8_qAk
Recorde-se que em agosto a empresa global de e-commerce de moda de luxo abriu em Lisboa aquele que é o seu 11º escritório. Depois de Londres, Nova Iorque, Los Angeles, Porto, Guimarães, São Paulo, Tóquio, Hong Kong, Shanghai e Moscovo, a capital portuguesa foi o local escolhido e vai criar 100 oportunidades de trabalho no espaço de um ano. Até ao final do ano, a Farfetch tem em aberto mais de 160 vagas profissionais em Portugal, maioritariamente para engenheiros.