Temps d’Images Lisboa movimenta artes na Capital

Temps d’Images Lisboa - Festival de artes em movimento, regressa de 27 de outubro a 10 de dezembro para a sua 14ª edição. Em 2016, o festival reúne mais de 23 artistas e coletivos, ativa 15 espaços e promove um programa que movimenta as artes pela cidade com 10 estreias absolutas, duas apresentações inéditas em Portugal, entre espetáculos, vídeo-instalações, um ciclo de cinema, competições e encontros com artistas dedicados a explorar os movimentos de inovação e experimentação artística contemporânea.
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Performances dirigidas por cineastas, filmes realizados por coreógrafos, artistas visuais em palco ou bailarinas que em vez de espetáculos de dança apresentam instalações de vídeo, são exemplos dos cruzamentos artísticos que o Temps d’Images Lisboa tem vindo a propor e a programar para a cidade. Ao longo das 13 edições do festival já foram apresentados mais de 70 projetos, muitos destes em coprodução e em estreia absoluta no festival, que envolveram centenas de criadores e coletivos, novos artistas e nomes consagrados, portugueses e estrangeiros.

Em 2016, o Temps d’Images Lisboa completa a sua 14ª edição “em transição”: David Cabecinha sucede a António da Câmara Manuel na direção artística e o festival sublinha a vocação para a experimentação e inovação artística, num programa que se propõe explorar os movimentos intrínsecos às práticas e às múltiplas expressões das artes contemporâneas. Como forma de pensar o futuro, o programa deste ano vai também suscitar a reflexão sobre o passado do festival, com a reposição de obras de edições anteriores e a promoção de encontros temáticos, onde criadores que ajudaram a fazer a história do projeto são convidados a partilhar com o público as suas experiências e percursos.

Na antecipação da abertura do Temps d’Images Lisboa 2016, a organização do festival promove um encontro reservado à imprensa onde será possível ficar a conhecer em pormenor o programa e o cartaz do evento, bem como falar com alguns dos artistas e principais protagonistas desta edição. Destaca-se a participação de Apichatpong Weerasethakul, o cineasta tailandês, vencedor de uma palma de ouro, que marca o programa de abertura do festival em três momentos:

“Refletir o futuro do festival juntamente com os artistas que ajudaram a escrever a sua história, estrear espetáculos e projetos de criadores portugueses e estrangeiros, que traduzem a mestria do desdobramento do trabalho artístico e o esbatimento de disciplinas, definem as linhas desta edição “em transição” do Temps d’Images Lisboa 2016”, sublinha David Cabecinha, diretor artístico do festival. A partir do dia 27 de outubro o Festival de artes em movimento volta a programar para a cidade e a apresentar um cartaz alargado que cruza disciplinas, media, contextos, criadores, programadores e públicos, promove a criação e a apresentação de novos projetos, estreia espetáculos e movimenta pelas principais salas e outros espaços culturais propostas artísticas inéditas.

Até 1 de novembro estão também abertas as candidaturas ao open call LOOPS.LISBOA 2016, competição promovida pelo Temps d’Images Lisboa que, em parceria com o MNAC, convida artistas portugueses e estrangeiros, residentes em Portugal, a investigarem o “loop” e a explorarem este mecanismo da imagem através da linguagem do cinema e da vídeo-arte. João Cristovão Leitão foi o vencedor da edição de 2015 com o vídeo “O Retrato de Ulisses”, João Pedro Fonseca e a dupla Francisca Manuel e Elizabete Francisca, os autores dos outros dois trabalhos finalistas que também foram expostos na Sala Polivalente do MNAC - Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado. Depois de Lisboa a exposição passou por Ponta Delgada no Festival Walk&Talk e por Montemor-o-Velho no Festival Citemor. No dia 7 de dezembro inaugura-se no MNAC a exposição com os três vídeos finalistas do LOOPS.LISBOA 2016. Nesse mesmo dia será anunciado o novo vencedor do concurso. A mostra prolonga-se até dia 22 de janeiro de 2017. 

Para mais informações sobre o open call LOOPS.LISBOA 2016, clique aqui.

 

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