Durante a sessão de entrega do prémio será projetado o filme documentário de Luísa Sequeira, “Quem é Bárbara Virgínia”.
O júri, constituído pelo realizador Jorge Pelicano, pela diretora de produção Cândida Vieira, pela atriz Teresa Madruga, pela caracterizadora Helena Batista e pelo argumentista Tiago R. Santos, distinguiu Teresa Ferreira por unanimidade sublinhando “a importância e o mérito da carreira da galardoada e o reconhecimento por uma vida dedicada ao cinema português”.
Após a decisão tomada, o júri afirma ainda que “se o cinema é um trabalho de equipa, um grupo de pessoas que se juntam para roubar e perpetuar pedaços de vida ou narrativas que procuram encontrar lógica no comportamento humano, então Teresa Ferreira é a cúmplice perfeita e a representação ideal de todos aqueles que, sem a visibilidade de outros, trabalham para eternizar essas imagens no ecrã, garantindo que a luz mágica do cinema nunca se apague”.
O trabalho, talento e perícia de Teresa Ferreira como "étalonadora” e colorista é notável e muito relevante para a cinematografia nacional. O seu percurso profissional passou pelos laboratórios da Tóbis Portuguesa e também pelos da Ulisseia Filmes.
O prémio Bárbara Virgínia foi instituído em 2015 pela Academia Portuguesa de Cinema para homenagear uma figura feminina que se tenha distinguido no cinema português. Na primeira e segunda edição o galardão foi atribuído às atrizes Leonor Silveira e a Laura Soveral.