
A equipa nacional juntou Adriano Moreira, Filipe Meneses, Maria João Nicolau e António Costa, investigadores do Centro Algoritmi da UMinho, sendo os dois primeiros ainda membros do grupo de Urban and Mobile Computing do Centro de Computação Gráfica, também sediado em Guimarães. A prova final contou igualmente com equipas das universidades Nacional de Seul (Coreia do Sul), Antuérpia (Bélgica) e Estugarda (Alemanha).
Na iniciativa, intitulada EvAAL Indoor Localization Competition, os participantes eram chamados a processar um conjunto de leituras do sinal de rádio de redes sem fios (Wi-Fi) e a identificar com precisão o edifício, andar e posição correspondente. Os cientistas minhotos apostaram em duas abordagens complementares, ambas variantes da técnica de Wi-Fifingerprinting, tendo conseguindo determinar sempre o edifício em questão, e as coordenadas de cada ponto com um erro médio de apenas seis metros.
"De forma direta e independente, foi possível comparar e mostrar que a nossa solução teve resultados mais eficazes face às outras instituições”, referiu a equipa portuguesa. A competição, que decorreu em Banff, teve ainda uma vertente para os participantes calcularem a sua posição absoluta, em tempo real, enquanto caminhavam dezenas de metros por um trajeto de corredores, salas e escadas em vários pisos de dois grandes edifícios adjacentes. Noutra vertente similar, os participantes usaram sistemas inerciais em vez de telemóveis.