
Dificuldades de acesso ao local, ausência do consumidor, custos de operação e problemas de segurança dos operadores, são algumas das dificuldades encontradas pelas entidades gestoras de distribuição de água nas diversas operações de cortes e reposições do serviço das águas no acesso às casas. Tudo porque em várias propriedades, principalmente nos edifícios mais antigos, os contadores de água estão no interior, tornando a tarefa de manutenção bastante complicada. Foi este o problema encontrado pela INDAQUA, que lançou ao Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) o desafio de encontrar uma solução, que juntou ao processo a Valcon – Válvulas Automáticas de Controlo, responsável pelo fabrico.
A Valcon, na Covilhã, já construiu 300 unidades destinadas a ensaios reais, estando, neste momento, a serem ultimadas mais 10 mil unidades para colmatar as exigências da INDAQUA. A produção desta válvula "só foi possível fruto da experiência que dispõe na produção de equipamentos de controlo. O mercado, leia-se, de entidades gestoras de água dispõe hoje de um ativo que lhes proporciona grande poupança e salvaguarda a segurança dos seus técnicos”, sublinha em comunicado ao VerPortugal João Palma Rodrigues, diretor-geral da Valcon.
"A válvula de controlo remoto é um produto com claras vantagens para as entidades gestoras de distribuição de água, realçando a facilidade e rapidez de manuseamento, os aspetos relacionados com a segurança dos operadores e a redução dos custos operacionais associados aos cortes e restabelecimentos do fornecimento de água”, adianta ao VerPortugal Paulo Nunes, Diretor Geral Técnico e de Exploração da INDAQUA.
"Tratando-se de um bem transacionável com elevado valor acrescentado nacional, a RAV é um produto que além de solucionar tarefas complexas das empresas em Portugal, destina-se ao mercado externo com elevado potencial para exportações” remata Luís Lima, investigador do ISEP em comunicado ao VerPortugal.