Conservas portuguesas já podem ser adquiridas em "vending machines"

Para comemorar o segundo aniversário, a Loja das Conservas, projeto criado para promover as conservas de peixe portuguesas, colocou no mercado uma máquina de venda automática de conservas. A nova máquina, a primeira no País, é destinada a ambientes empresariais com mais de 300 trabalhadores.
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A nova forma de distribuir as conservas nacionais foi apresentada, na Loja das Conservas instalada na Rua do Arsenal, em Lisboa. Um espaço aberto desde 2013 e que tem por objetivo promover e comercializar os produtos das 18 empresas conserveiras portuguesas que compõem a Associação Nacional da Indústria de Conservas de Peixe (ANICP).

Em entrevista ao Hipersuber, João Reis, mentor do projeto, explicou que "a Loja das Conservas é um projeto gerido de forma privada que, em conjunto com a ANICP, pretende criar uma rede de retalho especializada em conservas produzidas pela indústria portuguesa”. De referir que em dois anos de atividade foi criada uma segunda loja na Praça das Flores, também em Lisboa, bem como uma série de ‘corners’ em lojas espalhadas pelo País. Os ‘corners’ são uma réplica em miniatura da loja, com todos os 18 produtores representados e todos com o mesmo ‘layout’.

A primeira máquina de venda automática de conservas foi criada pelos responsáveis da Loja das Conservas.  Destina -se a ambientes empresariais e apresenta-se como uma alternativa para as refeições ou momentos dedicados a um petisco, ao longo do dia.

“Uma das preocupações da Loja das Conservas passa por comunicar este produto essencialmente junto dos portugueses. A máquina de venda automática foi criada com esse objetivo. Foi pensada para ser colocada em empresas, sobretudo portuguesas, para promover as conservas. Pretendemos que se transforme numa alternativa saudável, interessante e simpática em termos de preço”, dá conta o mentor ao Hipersuber.

Na máquina encontram-se desde os tradicionais atum e sardinha (em várias preparações e com ou sem acompanhamento) até outros sabores não tão próximos dos portugueses em formato de conserva, como o bacalhau, a cavala, as lulas recheadas, o mexilhão e a enguia. Para completar uma refeição, a máquina ostenta talheres e guardanapos, disponibilizando ainda uma variedade de tostas, numa parceria estabelecida com o “Pão do Rogil”. Os valores dos produtos variam entre um e três euros.
 
O investimento para o desenvolvimento da máquina rondou os sete mil e a sua comercialização inicia-se  em 2016.

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