Este foi o ano da confirmação das novas estrelas nacionais – Vasco Ribeiro (47º do ranking mundial de qualificação) e Frederico Morais (63º do ranking mundial de qualificação e campeão nacional da Liga Moche 2015) – que realizaram um ano de sonho, com destaque para a inédita prestação numa prova do World Tour, ainda por cima em Peniche, na qual Vasco terminou em terceiro lugar e Frederico em quinto lugar, deixando o mundo do surf de olhos postos nestas duas promessas. Adicionalmente, Pedro Henrique passou a competir pelas cores nacionais a meio do ano, trazendo para Portugal o título europeu profissional e terminando como o melhor português no circuito de qualificação (43º lugar).

A fechar o top 100 do ranking mundial de qualificação estão ainda Tiago Pires (80o lugar) e Marlon Lipke (98º lugar), garantindo o acesso às principais provas do circuito de qualificação em 2016. Outros nomes em destaque são Tomás Fernandes (120º lugar), José Ferreira (122º lugar) e Nicolau von Rupp (132º lugar) que terão de começar o ano a disputar as provas de menor graduação para voltarem a ter acesso às provas de maior pontuação.

Ao nívell do surf feminino, destaque para Teresa Bonvalot, de apenas 16 anos, que se sagrou campeã nacional da Liga Moche pelo segundo ano consecutivo, foi vice-campeã europeia júnior e começou a dar os seus primeiros passos no circuito de qualificação, tendo terminado em 57º lugar. Também em evidência ficaram Camilla Kemp (73º lugar) e Carol Henrique (74olugar), todas surfistas ainda juniores e que lutam, em conjunto com a Teresa, por conseguirem ser a primeira portuguesa de sempre a qualificar-se para a elite do surf mundial.

Um nota ainda para o campeonato do mundo juniores que, embora se realize no início de janeiro na Ericeira, ainda diz respeito à época de 2015. Portugal estará representado por Teresa Bonvalot (única com acesso directo) e os convidados da organização Camilla Kemp e Carol Henrique nas senhoras, e Tomás Fernandes nos homens, sendo que Miguel Blanco está posicionado como primeiro alternate, aguardando assim por uma desistência de última hora.

O ano de 2016 promete muita expectativa e ansiedade, esperando-se que todos estes surfistas voltem às competições ao seu mais alto nível e que possam qualificar-se para a elite do surf mundial, onde só entram os 34 melhores surfistas do mundo, no caso dos homens, e as 20 melhores surfistas nas senhoras.