Os números foram conhecidos recentemente com a publicação da edição 2016 dos Anuários Estatísticos Regionais por parte do Instituto Nacional de Estatística (INE), que deixa mais uma vez bem vincada a forte capacidade produtiva e industrial do concelho famalicense, reconhecidamente associada à existência de recursos humanos qualificados na região.
Com um volume total de exportações muito próximo dos dois mil milhões de euros (1,9), e um volume de importações de sensivelmente mil milhões, o município famalicense consegue a proeza de exportar praticamente o dobro do que aquilo que importa. Com esta dimensão exportadora, que representa qualquer coisa como 49,8% do volume total de exportações da NUTIII Ave, onde se insere, Vila Nova de Famalicão solidifica a sua liderança de há vários anos de município mais exportador do Norte de Portugal e o terceiro do país.
“É um resultado extraordinário”, classifica o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, distribuindo os méritos pelos empresários, “os grandes responsáveis pelos resultados”, mas também por toda a estrutura social do concelho com particular menção para o universo educativo “que tem conseguido corresponder em termos de formação de qualidade, nomeadamente profissional, às necessidades das empresas do concelho”.
A prestação famalicense no campeonato das exportações tem ficado marcada por uma alta performance das empresas de Famalicão, que têm feito subir todos os anos o volume de transações com o exterior. Note-se que entre 2012 e 2016 o volume total de exportações de Famalicão cresceu 23,75%.
Os números podem ser consultados nos anuários estatísticos do Instituto Nacional de Estatística (www.ine.pt), publicações que anualmente disponibilizam informação objetiva à escala regional e municipal, de apoio à leitura de trajetórias de desenvolvimento regional e ao estudo de problemáticas de base territorial.
“Sou um Presidente de Câmara Municipal muito feliz”, confessa Paulo Cunha, referindo-se orgulhosamente a Vila Nova de Famalicão como uma espécie de locomotiva económica do país. O autarca evidencia “a força dos números” que “refletem uma grande dinâmica económica que se traduz em mais e melhor emprego”.
A propósito refira-se que a taxa de desemprego em Vila Nova de Famalicão tem estado sempre abaixo da média nacional estando fixada, em outubro de 2017, nos 6,85%. Entre janeiro de 2013 e outubro de 2017 o número de desempregados em Vila Nova de Famalicão desceu 57,75% estando hoje abaixo dos quatro mil, numa população total superior a 132 mil habitantes.
Vila Nova de Famalicão concentra importantes e potenciais clusters industriais em setores estruturantes para a economia nacional e local, como o têxtil, o agroalimentar e a metalomecânica, sendo sede de algumas das maiores e mais conceituadas empresas a produzir em Portugal como a incontornável Continental Mabor – a 4.ª empresa mais exportadora do país, a ROQ - empresa mais rentável entre as produtoras de bens - a Coindu, a Leica, a AMOB, a Riopele, a Primor, a Porminho, a Aco Shoes, a Salsa e a Tiffosi, entre tantas outras.