Portuguesas distinguidas por estudos sobre Cancro, AVC e Impacto da Acidificação dos Oceanos

Elisabete Oliveira, Ana Catarina Fonseca e Ana Faria foram as três jovens cientistas distinguidas a 23 de fevereiro de 2016, na cerimónia de entrega das Medalhas de Honra L'Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência, realizada no Pavilhão do Conhecimento, Lisboa.
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No site da L'Oreal lê-se que "o evento, que marcou o final da 12ª edição deste programa, reuniu uma centena de convidados e teve como protagonistas as cientistas distinguidas, que subiram ao palco para receber a sua 'Medalha de Honra', símbolo dos 20 mil euros de financiamento que as ajudarão a prosseguir os projetos de investigação".

Na mesma notícia lê-se que Ana Faria, de 34 anos, do ISPA - instituto universitário e do centro de investigação MARE, vai estudar de que forma os peixes do litoral português estão a ser afetados pelo aumento da acidez da água do oceano, uma consequência do aumento de níveis de CO2, que já se provou ter efeitos nefastos no ecossistema marinho, pondo em perigo a sustentabilidade dos peixes marinhos, um recurso essencial à humanidade.

Já Elisabete Oliveira - escreve as L´Oreal -, de 32 anos, cientista da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e da REQUIMTE (Rede de Química e Tecnologia) quer desenvolver uma nova geração de nanopartículas luminescentes, que vai utilizar na descoberta de novos biomarcadores em células cancerígenas e na criação de dispositivos de distribuição e libertação controlada de fármacos nestas células. Pretende, assim, uma terapêutica mais incisiva mas não invasiva, cuja ação possa ser monitorizada através da luminescência das nanopartículas e cujo doseamento controlado atenue os efeitos adversos, combatendo ainda a resistência à quimioterapia convencional.

Por seu lado, refere a L'Oreal na notícia, Ana Catarina Fonseca, de 34 anos, investigadora do Centro Hospitalar Lisboa Norte, Hospital de Santa Maria, vai comparar a estrutura do coração de doentes que sofreram Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) de várias origens, entre os quais de origem indeterminada, para perceber se existem alterações que possam ser usadas para diagnosticar e prevenir novos AVCs Isquémicos de etiologia indeterminada, nomeadamente aqueles que dependem atualmente de um demorado e nem sempre possível diagnóstico de Fibrilhação Auricular.

Com esta convicção, a L'Oréal e a UNESCO juntaram-se para promover o papel das mulheres na investigação, em prol de uma ciência mais justa e equitativa.

 

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