Quinta do Pôpa lança ‘Vinhas Velhas’, ‘Touriga Nacional’ e ‘Tinta Roriz’ de 2011

No que toca aos néctares de Baco, a qualidade da colheita de 2011 foi unânime: excecional é a palavra que melhor a exprime. A Quinta do Pôpa confirma a regra e vê, no início de 2016, chegado o momento ideal para o lançamento dos seus topos de gama desse ano: ‘Pôpa VV’ (Vinhas Velhas), ‘Pôpa TN’ (monocasta de Touriga Nacional) e ‘Pôpa TR’ (monocasta de Tinta Roriz). Depois de 2007, 2008 e 2009 esta é a quarta edição destes DOC Douro, uma vez que em 2010 não atingiu o patamar de excelência pretendido. Três tintos com o “selo de provado e aprovado” do influente crítico de vinhos internacional Robert Parker, aos quais atribuiu respectivamente 92, 91 e 91 pontos.
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Olhando para o ano vitivinícola de 2011, o Inverno trouxe muitos dias húmidos, que ajudaram as videiras a resistir ao Verão quente e seco que se seguiu. Como resultado de uma Primavera quente, o abrolhamento e a floração das videiras foi precoce, levando a que a apanha da uva fosse antecipada face ao comum dos anos. Dois dias de chuva no final de Agosto foram perfeitos para um arrefecimentos dos cachos, oferecendo excelentes condições para o processo de maturação. Reunidas estas condições deu-se a maturação das uvas, originando vinhos concentrados, expressivos e de alta qualidade.

O ‘Pôpa VV tinto 2011’ encerra em si um blend natural – na vinha – de mais de 21 castas, provenientes de vinhas com mais de 80 anos de idade, entre as quais se destacam a Touriga Franca, Tinta
Barroca, Tinta Amarela, Tinta Roriz e Sousão. É um tinto de cor rubi e aroma a compota de ameixa alguma especiaria e frutos silvestres. Na boca apresenta uma boa relação entre sabor, tanino e volume; tem frescura e elegância, o que lhe confere finesse. O final de boca é longo, saboroso e potente.
Um néctar para beber com carnes vermelhas, javali estufado, picanha ao sal, queijos e enchidos.

Feito 100 por cento a partir das casta emblema do nosso país, chega-nos a quarta colheita do Touriga Nacional com assinatura da Quinta do Pôpa. Um vinho vermelho violeta que no nariz faz sobressair fruta madura, ameixa seca, frutos secos e compota de cereja; necessita de abrir para mostra o lado floral.
No palato é elegante e apresenta tanino intenso e redondo, bem equilibrado com a acidez que o caracteriza. O final de boca é persistente e intenso.
 O 'Pôpa TN tinto 2011' pede assados de vaca ou peru.

Também no campo dos monocastas, a Quinta do Pôpa apostou no ‘Pôpa TR’, cuja colheita de 2012 denota toques balsâmicos, a frutos pretos e especiarias. Na boca a entrada é elegante, seguindo-se uma boa concentração e equilíbrio entre acidez e tanino. Termina com um final de boca longo e tanino presente. Um tinto duriense com muito potencial de envelhecimento, cuja maridagem pede pratos de carne de porco, borrego ou cabrito e javali na brasa.

De realçar que o processo de vinificação é semelhante nestes três néctares: apanha manual das uvas com uso de caixas de 20 quilos que evitam o esmagamento precoce durante o transporte. Após uma triagem minuciosa é feito o desengace total e esmagamento da uva. A fermentação decorre em lagares de granito com interior em inox e temperatura controlada, com homogeneização por pisa a pé, para maior extracção de cor e aroma. Os vinhos foram movimentados de forma suave por gravidade, directamente para barricas de carvalho francês (20 por cento novas e restantes de segundo e terceiro ano), onde o estágio teve a duração de nove meses; outros tantos se seguirão na cave da Quinta do Pôpa.

A Quinta do Pôpa é uma "janela sobre o rio Douro”. Propriedade duriense produtora de vinhos localizada na encosta da EN 222, no concelho de Tabuaço, em pleno Alto Douro Vinhateiro. O nome e história desta Quinta simbolizam a realização de um sonho que tem passado de geração em geração, homenageando Francisco Ferreira, mais conhecido como Pôpa: o seu filho adquiriu parte da propriedade em 2003, mas hoje são os seus netos – Stéphane e Vanessa Ferreira – que estão nos comandos da Quinta do Pôpa, com o objectivo de produzir vinhos de qualidade superior.

Com uma área total de 30 hectares, dos quais catorze são de vinha (três de vinha velha com mais de 60 anos), composta por uma mistura de nobres castas tintas, todas de letra A. Na produção conciliam-se as técnicas mais sofisticadas com séculos de rigorosa tradição, como a vinificação através da pisa a pé em lagares de granito a uma temperatura controlada; e na construção  de uma marca com personalidade e qualidade, criada através da sua história e do casamento harmonioso entre a terra e o clima que o seu terroir tem para oferecer. O portefólio deste produtor duriense reúne as marcas Contos da Terra (tinto; branco; e rosé), Pôpa (tinto; branco; e vinho doce tinto) e Quinta do Pôpa (Touriga Nacional; Tinta Roriz; Vinhas Velhas; e Homenagem). Para além de um tinto que alia o melhor do Douro e da Bairrada, numa criação do enólogo Luís Pato, padrinho do projeto Quinta do Pôpa: PaPo ou TRePA, nomes do mercado nacional e internacional, respetivamente.  

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