
No decorrer da investigação, conduzida por Manuela Pintado, foram provadas bebidas de café de bolota, que ajudaram a perceber as propriedades antioxidantes deste fruto. Os investigadores testaram ainda uma bebida de bolota fresca, criada pela Universidade, que também demonstrou a capacidade de promover o crescimento das bactérias benéficas presentes na flora intestinal. A investigação dá ainda nota de que a bolota é rica em fibra e proteína e têm um perfil de lípidos semelhante ao azeite. A casca da bolota permite produzir extratos que são promissores no desenvolvimento de cosméticos com ação anti-envelhecimento.
Os resultados do estudo foram apresentados no decorrer do simpósio 'A Bolota: O futuro de um alimento com passado'.
De referir que a bolota não tem sido usada apenas como alimento de animais. A Herdade do Freixo, por exemplo, tem usado este fruto para confeccionar pão e biscoitos de bolota com um elevado prazo de validade.
A investigação deu para concluir, ainda, que cerca de 55 por cento das bolotas em Portugal está a ser desperdiçada. Um desperdício que pode corresponder a cerca de 13,3 milhões de euros.