
Este ano, os candidatos à quarta edição do BIG Smart Cities puderam apresentar projetos em quatro áreas de oportunidade: Smart Mobility, Smart Living, Smart Tourism e Smart Government. Das mais de duas centenas de candidaturas submetidas, 40 por cento das ideias de negócio recebidas foram para a categoria de Smart Living. Uma diferenciação em relação às edições anteriores, onde a categoria de Smart Tourism sempre liderou.
Os primeiros finalistas do BIG Smart Cities deste ano foram apurados nos City Challenges do Porto, Coimbra, Évora e Lisboa, onde além de terem conquistado o acesso direto à última fase da competição, receberam ainda um prémio de 500 euros. São eles:
Noxidity(Lisboa): Conceito que propõe instalar sensores que detetem a oxidação de materiais, permitindo a poupança em programas de manutenção relacionados com a corrosão de ligas metálicas;
City Check (Évora): Aplicação que permita explorar uma cidade através de desafios (perguntas e enigmas, por exemplo);
E-Energy (Coimbra): Ideia para desenvolver uma rede de abastecimento de veículos elétricos através de uma comunidade constituída pelos próprios utilizadores, tudo graças a um adaptador que transforme qualquer ficha elétrica num ponto de carregamento;
Night Out(Porto): Aplicação móvel proposta por jovens estudantes que permite saber, em tempo real, o ambiente dos vários locais onde se pode sair à noite.
Os 20 finalistas deste ano (cuja lista pode ser consultada em www.bigsmartcities.com) vão, agora, participar num programa de pré-aceleração de nove semanas onde, além de espaço de co-work, receberão formação, mentoring e apoio para transformarem as suas ideias em negócios viáveis. A final do BIG Smart Cities acontece no dia 5 de julho, onde vão ser apresentados publicamente os pitches dos projetos finalistas e onde serão revelados o projeto vencedor e três menções honrosas.
A proposta tecnológica que apresente a ideia mais relevante para as cidades receberá um prémio monetário de 10 mil euros, seis meses de incubação no Vodafone Power Lab – onde poderá desenvolver a sua ideia, recebendo formação, coaching, sessões de mentoria e beneficiando, ainda, do ambiente de partilha de conhecimento, de experiências e de entreajuda entre startups que se vive na aceleradora – e terá a oportunidade de visitar um polo de inovação da Ericsson na Europa.