Esta é uma parceria entre a AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal e a Fundação de Serralves. Ana Freitas, Presidente da AORP explica que "Serralves é uma referência na promoção da arte e do design e, como tal, é o parceiro certo para acolher esta iniciativa. Estes jovens designers terão assim oportunidade de chegar a novos públicos, incluindo o público internacional que frequenta o Museu e que certamente se sentirá atraído pela chancela Portuguese Jewellery Newborn”.
"Mas não ficamos por aqui. Temos já um próximo ponto de venda a inaugurar no dia 24 de maio, na Ourivesaria Tavares, na Póvoa de Varzim, onde estarão presentes outros designers. Neste caso, trata-se de uma ourivesaria com um formato mais tradicional, mas que decidiu apostar na joalharia contemporânea e nos jovens designers para atrair novos públicos. E em breve anunciaremos mais locais”, acrescenta a responsável.
De referir que a relação comercial é gerida diretamente entre os designers e os pontos de venda. A AORP atua como parceiro institucional, estando responsável pela decoração e promoção dos pontos de venda.
A iniciativa "Portuguese Jewellery Newborn” foi lançada pela AORP em abril deste ano para promoção dos novos nomes da joalharia portuguesa. Estes jovens designers apresentam novos conceitos de joalharia, que têm na sua base as técnicas artesanais e tradicionais da ourivesaria portuguesa, mas acrescentam criatividade, design e novas abordagens ao mercado.
Mas quem são "os artistas"?
Ana Pina iniciou-se nas artes através da arquitetura, mas foi na joalharia que encontrou a sua vocação. Frequentou o curso de Joalharia Contemporânea na escola Engenho e Arte e desde então tem desenvolvido a sua marca pessoal. Ana Pina combina a imprevisibilidade e movimento do traço com a geometria herdada da formação em arquitectura. As suas peças aliam técnicas tradicionais de joalharia a conceitos contemporâneos de design, assumindo o grafismo da prata escovada e o requinte de contornos étnicos do banho de ouro como material e acabamento de eleição.
Ana Paula Allen nasceu no Porto e é licenciada em Design pela ESAD. Gosta de “Pensar com as Mãos”, numa inquietude constante, manipula, experimenta e mistura, explora a potencialidade de cada material até ao limite. O desafio é sempre reaproveitar, transformar, inovar, recriar novos processos de transformação e dar nova visibilidade e protagonismo em termos estéticos, formais, e funcionais a materiais naturais ou industriais, criando peças minimalistas e sofisticadas, todas feitas à mão. As coleções ARCH, CORAL e TRIBAL foram produzidas em aço, alumínio e latão com banho de ouro ou ródio, madeira e pedras naturais.
Lia Gonçalves é licenciada em Design de Joalharia e conta com um Mestrado em Design de Produto, ambos pela Escola de Artes e Design de Matosinhos. Em 2010, decidiu lançar a sua marca própria. As suas coleções combinam as linhas geométricas e elementos orgânicos com técnicas tradicionais e artesanais, explorando formas simples e ergonómicas, que podem ser recriadas, reinterpretadas, personalizadas.
Joana Mota Capitão baseada em Lisboa, Joana Mota Capitão criou a sua marca própria em 2012. O interesse por arte e joalharia começou cedo graças à sua avó, antiquária de profissão. O seu trabalho baseia-se numa abordagem contemporânea, onde cruza elementos orgânicos e referências geométricas/gráficas, explorando uma linguagem depurada, com jogos de volumes e encaixes que as tornam homogéneas e coerentes. Para além de coleções próprias, a marca Joana Mota Capitão Jewellery dispõe de um serviço personalizado, com peças feitas à medida e ao gosto do cliente.
Romeu Bettencourt nasceu na ilha de São Miguel, Açores. O seu percurso na joalharia inicia-se em 2003 quando integra o Curso de Ourivesaria na Escola Secundária Artística Soares dos Reis, no Porto. Em 2006, vai para o North Glasgow College, e em 2007 entra na ESAD - Escola Superior de Artes e Design, Matosinhos, licenciando-se em Joalharia. Foi um dos 60 finalistas selecionados, entre 600 concorrentes, para estar presente na Schmuck 2011, em Munique, Alemanha e posteriormente em Cagnes-sur-Mer, em França. A sua linguagem geométrica e minimalista, e o prestígio da joalharia artesanal, são alguns dos muitos valores que o artista transporta na sua identidade.
Sofia Tregeira caldense de nascença, Alentejana de coração. Formada no curso de Joalharia. Sempre com um interesse especial pelas artes, tanto os seus hobbies como a sua formação passaram pela cerâmica, desenho, pintura, entre outras, chegando à sua maior vocação, a Joalharia. Depois de algum tempo de experiência em empresas do setor, optou pelo seu próprio caminho, iniciando, inevitavelmente, um trabalho bem pessoal. Sofia Tregeira, uma marca de joias com identidade, onde a essência da criatividade moderna se une à exclusividade.
