Veniam: cadeia de televisão norte-americana diz que é uma das startups mais revolucionárias

Dois professores, um da Universidade do Porto ( João Barros) e outro da Universidade de Aveiro (Susana Sargento), criaram a Veniam, uma startup nascida em contexto universitário e que desenvolve soluções para a Internet em Movimento. Corria o ano de 2012 quando tudo surgiu. Volvidos quase cinco anos, a cadeia norte-americana de televisão, CNBC, vem dizer que esta é uma das startups mais revolucionárias do mundo. A informação é avançada pelo Notícias Universidade do Porto.
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De acordo com o ranking da CNBC, a Veniam está no 34.º lugar. No topo da tabela das empresas revolucionárias está a mundialmente conhecida Airbnb. Com a classificação a cadeia televisisa pretende "distinguir startups com visão de futuro e potencial para se tornarem em negócios de milhares de milhões de dólares”. Neste sentido, deve dizer-se que a Veniam já conseguiu, desde que nasceu, angariar perto de 27 milhões de dólares em investimento internacional. Atualmente, segundo a CNBC, a empresa nascida no Porto vale85,4 milhões de dólares.

É a segunda vez consecutiva que a Veniam recebe esta distinção. Ao Notícias da Universidade do Porto, o CEO da startup disse ser um prémio muito importante porque "permite abrir muitas portas e continuar a provar que os veículos, e em particular os veículos autónomos do futuro, podem ser muito mais do que máquinas que levam pessoas e bens de um lado para o outro”.

No corpo da notícia publicada no Notícias Universidade do Porto numa altura em que a Internet of Moving Things" está na vanguarda "o melhor exemplo de inovação da Veniam passa pela transformação de autocarros, automóveis, camiões e outros veículos em pontos de acesso Wi-Fi capazes de expandir a conectividade para todos os cidadãos. A prova de conceito foi realizada na cidade do Porto, onde a empresa foi responsável por criar e gerir a maior rede veicular do mundo, que incluiu toda a frota da STCP. Desde essa altura já foram disponibilizadas mais de quatro milhões de sessões de acesso à internet".

A startup foi criada em contexto universitário mas, desde janeiro último, mudou a sede para a baixa do Porto. Ainda quando estava incubada no Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto (UPTEC), a empresa avançou para mercados internacionais e angariou mais de 24 milhões de euros de investimento.

João Barros disse ao Notícias Universidade do Porto que foi com “enorme satisfação” que a empresa, nesta favorável altura do seu caminho, recebeu a decisão do júri da CNBC em coloca-la "entre as 50 empresas que estão já hoje a mudar a forma como se vive”..

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