Radovan estudou Design Gráfico e começou a sua carreira artística dois anos depois, em 1999. Desde então, tem trabalhado como designer gráfico, pintor e escultor.

A coleção de esculturas de madeira apresentadas no VILA VITA Parc foi especialmente criada para este espaço no inverno passado. A inspiração nasceu do contraste entre o “mundo de sonho”, com alojamentos e serviços luxuosos, eventos requintados, piscinas, fontes e jardins magníficos, e a visão do “mundo real”, no exterior do resort, onde o dia-a-dia está repleto de desafios e dificuldades.

Esta exposição é mais uma iniciativa cultural do VILA VITA Parc, no seu esforço para envolver a comunidade local e desenvolver projetos de interesse sociocultural para a região do Algarve. As esculturas de Radovan expõem o perigo da geoengenharia global e clandestina, que inclui os programas de rastos químicos e as atividades de controlo climático levadas a cabo por muitos governos. “Sombras no Paraíso” é o título que atribuiu à sua exposição, sobre a qual comenta:

As esculturas individuais são alertas fantasmagóricos da realidade em que vivemos: uma atmosfera amplamente poluída e alterada com consequências abrangentes para a nossa saúde e para a saúde de todo o planeta.

As esculturas “Artificial Cloud” (Nuvem Artificial), “Chemtrail Catcher” (Caçador de rastos químicos) ou “Control of Growth Out of Control” (Controlo do crescimento descontrolado) têm um objectivo: despertar o interesse das pessoas para as questões importantes da nossa vida comum no planeta e passar essa mensagem. Após a última exposição intitulada “Prata Pura”, realizada em Lisboa no Verão passado, esta nova mostra, “Sombras no Paraíso”, representa mais um gesto de Radovan Zivny​ para ajudar a tornar o mundo um lugar melhor para viver.