Festas de Lisboa

Com uma programação variada, para todas as idades e que reúne diversas expressões artísticas, a escolha revela-se difícil. A EGEAC convida-nos a descobrir o que de mais contemporâneo a cidade nos traz, como o Criar Lisboa com intervenções em três miradouros, e a reviver tradições com séculos de história, como os Tronos de Santo António. Até ao dia 1 de julho, além de Marchas e arraiais, haverá tempo para nos perdermos por Lisboa com um Guia assinado por 20 ilustradores e 20 escritores portugueses; para reinventar o Pimba no Terreiro do Paço ou ouvir Fado no Castelo ou na Mãe d’Água; para ver Teatro em lojas da baixa pombalina; conhecer mais de uma centena de sardinhas; ouvir coros de todo o mundo, bandas filarmónicas de todo o país; entre muitas outras propostas.
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Criar Lisboa leva três projetos artísticos (vencedores de um open call ao qual concorreram mais de 119 ideias) a três miradouros – ou "pontes de vista" – para a cidade e a Ponte 25 de Abril. A primeira intervenção, denominada  “Pavilhão” e disponível para ser visitada  entre  os dias 1 e 14 de junho, no Miradouro de Santo Amaro, consiste num painel de azulejos parabólico que funciona como um espelho acústico, a partir do qual o visitante pode escutar atentamente a paisagem sonora, enquanto observa uma imagem construída com fragmentos de azulejos industriais portugueses que são um reflexo espetrográfico dessa mesma sonoridade.

Sons D’Água leva três espetáculos à mágica Mãe d'Água das Amoreiras. Com uma formação instrumental fixa, composta pelas guitarras acústicas de Diogo Clemente, percussões de Miroca Paris e Sandra Martins no violoncelo, clarinete e flauta, em  cada dia, os músicos recebem um convidado diferente: Sara Correia (1), Rão Kyao (15) e Carolina (29). A entrada é livre, mas sujeita a inscrição prévia e limitada a 200 pessoas.

A primeira vez que as Marchas Populares se mostram – umas às outras, ao público e ao júri – é no MEO Arena, nos dias 3, 4 e 5, num espetáculo cheio de cor, música e algum nervosismo.

Nos dias 4 e 5 de junho, 200 Tronos de Santo António exibem-se em ruas, becos, portas e varandas da cidade, numa exposição coletiva que cruza gerações e recupera (ou reinventa) memórias. O roteiro estará em breve disponível no site das Festas de Lisboa.

Na segunda-feira, dia 6, inaugura-se às 18h30 uma nova exposição de sardinhas, Palavra de Sardinha com uma centena de selecionadas das quase nove mil propostas que foram submetidas ao concurso, na Galeria da Fundação Millenium BCP. A exposição é inspirada no universo fantástico da “Guerra dos Mundos” de H.G. Wells. 

O ilustrador Nuno Saraiva é novamente o responsável pelas ilustrações que são a imagem das Festas de Lisboa. Este ano, em que se assinala o aniversário do nascimento de Rafael Bordalo Pinheiro e do Museu em sua homenagem, a figura e o trabalho de Bordalo inspiraram as ilustrações e a programação das festividades da cidade. E pela primeira vez, as Festas de Lisboa têm um hino oficial: a música “Lisboa, Lisboa”, que reflete uma metrópole agitada e cosmopolita. 

Por fim, durante o mês de junho, ao anoitecer, levamos uma instalação de água, luzes e música à Fonte Monumental da Praça do Império, em Belém, onde poderá cantar e dançar o hino das Festas e aproveitar tudo de bom o que Lisboa tem para oferecer!

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