
No site da Universidade do Porto lê-se que "a plataforma tem por base tecnologias de informação e comunicação que avaliam a qualidade das imagens recolhidas do fundo ocular dos pacientes, detetam as imagens normais e atribuem um grau de severidade à patologia, auxiliando o processo de tomada de decisão dos oftalmologistas".
Aurélio Campilho, investigador do INESC TEC e professor na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), explica que a plataforma de análise de imagem vai permitir “um tratamento precoce e mais eficaz, para uma população diabética mais alargada”.
De referir que a Diabetes é uma doença com um crescimento rápido a nível mundial e uma das suas complicações mais comuns é a retinopatia diabética, a principal causa de cegueira no mundo industrializado. Apesar de se estimar que cerca de 50 por cento dos diabéticos tipo 2, e de 70 por cento tipo 1, vão desenvolver a doença, esta pode ser evitada com tratamento precoce se diagnosticada numa fase inicial.