
O Malacur é um medicamento recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e vai ser comercializado pela primeira vez em Angola. Num comunicado enviado ao VerAngola lê-se que "este é um tratamento rápido, eficaz e de longa duração que garante cura clínica e parasitológica da malária não complicada".
António Portela, CEO da BIAL, explica no documento enviado ao VerAngola que o lançamento deste antimalárico constitui um marco na história da farmacêutica em Angola."Estamos certos da diferença que podemos fazer com a introdução deste medicamento no mercado angolano onde a malária continua a ter um peso devastador e é uma das principais causas de morte no país. Lançarmos este medicamento em Angola, que pela primeira vez é comercializado num país lusófono, é reflexo do nosso compromisso com este mercado e do concretizar da missão de BIAL de estar ao serviço da saúde de todas as pessoas, um pouco por todo o mundo", refere António Portela.
A Malária é uma doença fatal e contagiosa. De acordo com os dados mais recentes da OMS, em 2015 foram afetadas 212 milhões de pessoas sendo que, em África, morreram 429 mil dos afetados com a maleita. A esmagadora maioria (300 mil) dos casos mortais aconteceram com crianças e jovens.
Ora - escreve a BIAL no comunicado remetido ao VerAngola - "com a comercialização deste antimalárico, BIAL fortalece a sua gama de medicamentos em Angola, que cobre as doenças infecciosas, a saúde da mulher e materna e doenças neurológicas".
O representante da BIAL em Angola, Nuno Cardoso, explica que para além de reforçar a presença da empresa em terras africanas (a farmacêutica está em Angola desde a década de 80. Inicialmente sob a forma de exportação e, a partir de 2008 com instalações físicas próprias), o novo medicamento vai contribuir para minimizar a mortalidade associada à malária.