A recriação conta com 400 figurantes e artistas interpretam freiras em fuga, um padre guerrilheiro encarcerado, um barbeiro sangrador e outras personagens reais da história da vila. O período retratado é o de 1780 a 1830 e o mais importante do que os trajes ou a vertente de espectáculo do evento, será a veracidade dos episódios nele representados.

No interior do mosteiro, poderão assim conhecer-se espaços como a botica com as suas substâncias medicinais, a Sala do Capítulo onde as feiras se reuniam em assembleia para decidir a gestão do quotidiano, o Cadeiral onde se realizava a eleição da abadessa e a enfermaria onde o padre ou barbeiro sangrador procediam às suas curas.

ROutro episódio relativo à história do mosteiro será o encarceramento de Frei Simão de Vasconcelos, o chamado “padre guerrilheiro” que foi condenado pelo seu papel nas lutas liberais e esteve preso Mosteiro de Arouca antes de ser fuzilado em Viseu.

A encenação exterior em destaque será, contudo, a fuga das freiras para escapar às tropas francesas que haviam concretizado o cerco do Porto. Isto, porque então correu o boato de que os franceses vinham até Arouca e as freiras fugiram para o Douro com as charretes carregadas, contando com a cumplicidade da população.

Mais detalhes sobre a programação integral do evento podem consultar-se em www.cm-arouca.pt.