SilicoLife: startup da UMinho destacada em Fórum Económico Mundial

A SilicoLife, start-up ligada à Universidade do Minho e parceira da maior produtora de fibras do mundo, a Invista, foi destacada no Fórum Económico Mundial. No relatório do Fórum lê-se que a SilicoLife, com sede em Braga, poderá marcar a inovação e o desenvolvimento da Europa por ser uma das seis PME que tem parcerias estabelecidas com multinacionais.
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O Fórum Económico Mundial publica, hoje, um relatório que inclui a portuguesa SilicoLife, com sede em Braga, entre seis PME cujas parcerias com multinacionais poderão marcar a inovação e o desenvolvimento da Europa. A startup ligada à Universidade do Minho colabora com a Invista, maior produtora de fibras do mundo e detentora de marcas como a Lycra. Esta parceria incide na criação de microrganismos para a produção de químicos industriais.

O relatório, intitulado "Collaborative Innovation: Transforming Business, Driving Growth”, destaca a inovação como base para o crescimento da Europa, bem como os desafios das jovens empresas quando crescem globalmente e as oportunidades que são geradas ao colaborarem com multinacionais.

"Ser considerado um exemplo pelo Fórum Economico Mundial é um grande reconhecimento. Estamos muito contentes por trabalhar de forma próxima com a Invista, que lidera na procura constante da inovação”, refere o CEO da SilicoLife, Simão Soares. As entidades cooperam desde 2013, juntando as capacidades em biotecnologia e catálise da Invista com as de engenharia metabólica e biologia sintética da SilicoLife para desenvolver novas vias biológicas para a produção de produtos químicos industriais.

A SilicoLife nasceu em 2010 por recém-graduados em Bioinformática e professores de Informática e Engenharia Biológica da Universidade dp Minho. Recebeu o prémio Atreve-te (start-up do ano 2011) pelo Presidente da República, Cavaco Silva, e distinções na revista “Wired UK”, no Fórum Biochem (Espanha) e na publicação “BioFuelsDigest” (EUA), estando entre as 40 PME mais promissoras na bioeconomia. Trabalha apenas para mercados externos e tem crescimento de receita superior a 100 por cento ao ano. A startup de biologia computacional está ainda em projetos científicos europeus nas áreas da energia, química, transportes e polímeros, tendo parceiros como a Fiat. 

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