
A nota divulgada pelas áreas da Cultura e da Economia refere que «um total de 525 iniciativas e apresentações constituem uma programação cultural construída exclusivamente a partir de propostas de agentes culturais e de animação turística regionais e sediados no Algarve, numa clara aposta na dinamização cultural local.
O programa reflete o objetivo do Governo em visar "o estímulo à criação e à oferta cultural no Algarve e no enriquecimento da experiência turística" durante a época baixa e representa um investimento global do Turismo de Portugal de 1,5 milhões de euros para as artes e para o turismo da região.
A segunda edição do 365 Algarve, uma iniciativa das secretarias de Estado da Cultura e do Turismo, "vai apostar em propostas de maior impacto e atratividade de públicos e desenvolver uma estratégia de divulgação de maior alcance e notoriedade para a região".
O Secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, afirmou que "o potencial de atratividade do território algarvio, com a sua diversidade paisagística e sociológica, com a vivência contrastada entre praia e serra, com a riqueza do seu património, é desde há muitos anos um ativo importante para o desenvolvimento turístico".
Para o Secretário de Estado, a revolução tecnológica e a evolução e democratização do conhecimento obrigaram a que fosse necessário "construir algo de diferenciador", residindo aí o objetivo do 365 Algarve.
"Um território pode e deve ter uma voz cultural que o permite identificar de forma indelével perante todos quantos o habitam, apesar da fugacidade de alguma destas experiências", acrescentou.
A Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, afirmou que a primeira edição do 365 Algarve, em 2016, "demonstrou que é possível alargar a atividade turística ao longo do ano, promovendo ligações aéreas durante todo o ano e diversificando a oferta e os mercados".
"O 365 Algarve é uma pela fundamental desta estratégia de garantir vida no Algarve durante todos os meses, mobilizando os agentes culturais da região para oferecerem à população e aos visitantes experiências que só aqui podem acontecer, valorizando os recursos e a autenticidade do destino", referiu.
Ana Mendes Godinho acrescentou que os resultados de 2016 demonstraram que esta é uma aposta para continuar, de forma consistente, para promover "a sustentabilidade da atividade turística no Algarve e a afirmação do território como destino durante todo o ano".