
Gisela Nunes convida as pessoas a pisar um tapete interativo para quebrar o gelo, num sentido virtual e metafórico. Já Daniel Samperio e Mário Costa desafiam os visitantes a interagir com objetos, levando-os a refletir sobre o equilíbrio com que vivem o seu quotidiano, refere um comunicado remetido ao VerPortugal.
As instalações inserem-se no ciclo “Interface Culture” do festival e podem ser experienciadas na Universidade de Arte e Design de Linz. Os estudantes de mestrado, também investigadores no laboratório engageLab, estiveram recentemente naquela academia ao abrigo do programa Erasmus. O festival tem perfil marcadamente internacional, sendo uma mais-valia para o percurso dos três portugueses.
Os seus trabalhos tem sido elogiados pela crítica, tendo o de Gisela Nunes entrado na galeria dos vencedores do Concurso Internacional de Arte Contemporânea (YICCA’15), na Suíça. Os autores assumem nas suas obras um pensamento crítico sobre os ecossistemas, a velocidade da globalização tecnológica e uma reflexão sobre a cultura e a identidade no século XXI.
Sobre os autores
Daniel Samperio nasceu na Cidade do México (México) e formou-se em Comunicação. Trabalhou sete anos na publicidade, nomeadamente como criativo, gestor de contas e diretor de produção, desde multinacionais ao Governo. Dirige o Molecular Media Lab e tem apresentado instalações em vários países.
Mário Costa nasceu há 30 anos em Chaves. Licenciou-se em Tecnologias e Sistemas de Informação na UMinho e é analista programador na PT. Venceu um concurso de fotografia e expõe trabalhos digitais em diversos eventos.
Gisela Nunes nasceu em Santo Tirso, vive em Braga e é designer independente, após ter estado em várias empresas. Fez a licenciatura em Design Multimédia na ESAP-Guimarães, a pós-graduação em Design Digital da Universidade Católica do Porto e, tal como os colegas, é finalista do mestrado em Tecnologia e Arte Digital na UMinho.