Viruscan: alunos da UBI levam sensor para a deteção de vírus ao Chipre

Viruscan. Este é o nome do sensor criado por cinco alunos da Universidade da Beira Interior e que vai ser apresentado na competição final do projeto SCIENT – Entrepreneurship Academy & Business Competition, que decorrerá de 11 a 14 de setembro no Chipre.
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No site da instituição de ensino superior lê-se que "o projeto dos cinco elementos da UBI consiste no desenvolvimento de um sensor para deteção viral que pode ser usado como um método de rastreio, permitindo o diagnóstico económico, simples e rápido de uma determinada infeção viral. O plano de negócio do VIRUSCAN foi trabalhado durante o Programa de Formação em competências empreendedoras, comum aos vários parceiros envolvidos SCIENT".

O texto dá nota ainda de que "esta proposta é da autoria de três estudantes de doutoramento em Bioquímica (Filipa Pires, Sónia Miguel e André Moreira), do doutoramento em Biomedicina (Josué Carvalho) e do mestrado em Biotecnologia (João Boga). O grupo fez toda formação Superior (1.º e 2.º ciclos) na UBI, nas áreas da Biotecnologia e Ciências Biomédicas".

Foi em janeiro de 2015 que o SCIENT arrancou. O fim está agendado para dezembro deste ano e está a ser financiado pelo ERASMUS+ Knowledge Alliance. Resultou de uma parceria entre 15 entidades, pertencentes a vários países da União Europeia: Portugal, Chipre, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha, Lituânia e Malta.

No texto da UBI ainda se lê que "o projeto envolveu professores, investigadores, empresários e outros stakeholders de diferentes países e origens, para compartilhar a sua visão e pensamentos, acerca do modo de criar uma Europa do conhecimento, mais dinâmica e mais empreendedora, fazendo a ponte entre a investigação desenvolvida nas Universidades e o mercado".

O projeto desenvolveu um acelerador de competências empreendedoras para catalisar o surgimento de empreendedores científicos de sucesso. Neste contexto foram escolhidos como alvo de análise os estudantes e graduados das áreas de Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática (STEM). As atividades desenvolvidas - lê-se - centraram-se na análise da perceção/visão dos estudantes STEM sobre a problemática; visita a várias instituições europeias de prestígio (universidades, centros de aceleração, centros tecnológicos, incubadoras, parques de ciência e tecnologia); benchmarking das melhores práticas dos países no Norte da Europa; e criação de um programa de formação em competências empreendedoras.

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