Pensa antes de publicar: aplicação que incentiva crianças à leitura vence Apps for Good

A “Pensa antes de publicar”, aplicação que pretende incentivar a leitura de livros pelas crianças, foi a grande vencedora da terceira edição do Apps for Good. A grande final da maior competição pela melhor aplicação criada por jovens para resolver problemas sociais decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian e contou com a presença do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
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As 21 equipas de alunos finalistas demonstraram o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo, apresentando as suas ideias (Apps) que solucionam problemas reais, e foram avaliadas por um júri composto por elementos que representam os parceiros do programa.

Além do Ministro da Educação, estiveram igualmente presentes o Diretor da ERTE (Direcção-Geral da Educação), João Carlos Sousa, o Administrador Executivo da Fundação Calouste Gulbenkian, Pedro Norton e o Presidente da Portugal Inovação Social, Filipe Almeida.

O primeiro prémio foi ganho pela “Pensa antes de publicar”, uma aplicação criada pelos alunos da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado e que pretende fomentar a leitura de livros pelas crianças, ao utilizar a realidade virtual para animar as imagens de livros e fazer jogos sobre os mesmos conteúdos. O segundo e terceiro lugar do pódio foram atribuídos à “Articulândia” e à “BookTrade”, respectivamente. A primeira permite ter sessões de terapia da fala, a qualquer hora e em qualquer lugar, e ao alcance de qualquer um, e a segunda tem por objetivo facilitar a troca de livros entre amigos e pessoas que frequentam bibliotecas, escolas ou universidades.

A aplicação “Pensa antes de publicar” voltou a ser galardoada durante o evento, ao arrecadar o Prémio Tecnológico. Já a “SOSignal”, aplicação que pretende ser a primeira linha de apoio em caso de emergência, ganhou o Prémio do Público, e o Prémio Jovens Empreendedoras no Digital – Siemens - foi entregue às três jovens alunas que mais se destacaram das equipas.

As 21 equipas finalistas foram selecionadas pelo júri durante os três encontros regionais que se realizaram em junho e em julho nos Açores, em Matosinhos e em Lisboa, e que contaram com a presença de cerca de 140 equipas.

 “É um enorme orgulho e satisfação poder assistir e testemunhar a capacidade criativa e empreendedora dos jovens, refletidas no sucesso da terceira edição do Apps for Good”, afirma João Baracho. O diretor executivo do CDI salienta que “a tecnologia deve ser um meio e não um fim para a resolução de problemas reais e de causas sociais, e este programa pretende ser a ferramenta que permita capacitar os jovens e tornar o mundo em que vivemos mais sustentável”.

Lançado há cinco anos pelo CDI, o Apps for Good é um programa que pretende seduzir jovens (entre os 10 e 18 anos) e professores para a utilização da tecnologia como forma de resolver os seus problemas, propondo um novo modelo educativo mais intuitivo, colaborativo e prático. O objetivo do programa é o desenvolvimento de Apps para smartphones e tablets que possam contribuir para a resolução de problemas relacionados com a sustentabilidade do mundo em que vivemos.

O Apps for Good conta com vários parceiros, como a Microsoft, Fundação Calouste Gulbenkian, Synopsys, Fundação PT, Siemens, SAP, DNS.pt, REN, SIVA, DECSIS, SRS Advogados e PWC entre outros, mas também parceiros institucionais, como a Direção-Geral de Educação, a Associação Nacional de Professores de Informática, a APDC, a Educom, o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e a Associação Portuguesa de Professores de Inglês. Este programa é ainda financiado pela Iniciativa Portugal Inovação Social.

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