
As candidaturas estão abertas em permanência a empresas, entidades de I&D públicas ou privadas e instituições dedicadas a necessidades clínicas globais, em www.nanomedtab.eu/?apply. O acelerador é financiado através de uma operação de dois milhões de euros da Comissão Europeia que termina em dezembro de 2017. O nanomedTAB já contribuiu para um contrato de licenciamento com uma farmacêutica, a criação de uma empresa e uma ronda de financiamento para uma startup ligada à área neurodegenerativa. Cancro, Alzheimer e esclerose múltipla são algumas das doenças visadas pelos projetos já apoiados.
A iniciativa presta consultoria gratuita, baseada na experiência de peritos de topo da indústria farmacêutica, biotecnológica e de dispositivos médicos, com o fim de otimizar estratégias de investigação e de negócio. A ideia é acelerar a introdução no mercado de medicamentos e instrumentos terapêuticos ou de diagnóstico que sejam disruptivos e competitivos. "Pretendemos multiplicar as probabilidades de sucesso dos projetos emergentes, na missão de melhorar a saúde a nível mundial. O balanço da nossa ação está a ser muito positivo e contribui para iniciar uma revolução sem precedentes nesta área”, sustenta Pedro Silva, gestor do nanomedTAB e coordenador da Unidade de Comercialização de Ciência & Tecnologia da TecMinho.
O nanomedTAB é promovido pelo consórcio europeu ENATRANS - Enabling NAnomedicine TRANSlation, formado pela VDI/VDE-IT, pela Sociedade de Bioanálise de Muenster (ambas da Alemanha), pela Nanobiotix, pelo Laboratório de Eletrónica e Tecnologia da Informação de Grenoble (ambos da França), pela Universidade de Telavive (Israel), pela Fundação Carlo Gnocchi Onlus (Itália) e pela TecMinho (Portugal). O consórcio dinamiza a transferência de jovens projetos com impacto inovador, desde a ideia ao ambiente clínico. Os seus sete promotores pertencem também à Plataforma Tecnológica Europeia para a Nanomedicina, que foi criada em 2005 pela indústria e pela UE, sendo a responsável pela estruturação da Comunidade Europeia de Nanomedicina e pela coordenação da comunicação neste âmbito com a Comissão Europeia e os respetivos Estados-membros.