Symington adquire Quinta do Carrasca

A Symington Family Estates acaba de anunciar a aquisição de uma nova Quinta na região nordeste do Douro, sendo este terreno adjacente aos 101 hectares da Quinta de Ataíde propriedade da família desde 2006. A Quinta de Ataíde conta já com muitos anos de produção de Portos excecionais e recentemente de vinhos tintos do Douro de características únicas. A Symington apresentou aos jornalistas os vinhos da Quinta de Ataíde no início de setembro e vão estar disponíveis no mercado português já este mês.
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O vale da Vilariça, onde se localizam ambas as propriedades, apresenta uma paisagem invulgarmente plana para a região, com solos de características singulares e extremamente ricos em xisto, criando condições especiais para a produção de vinhos do Douro.

Charles Symington, responsável pela viticultura e produção, tem-se mostrado cada vez mais impressionado com a qualidade dos vinhos produzidos neste remoto vale, sendo esta a principal razão para a aquisição.

A baixa precipitação anual e os solos únicos do vale da Vilariça permitem uma mínima intervenção agrícola, contando a Quinta do Ataíde com 81 hectares de vinha cultivados em regime biológico. Estas condições permitem o desenvolvimento de uma biodiversidade muito rica, sendo as majestosas Águias Reais, entres outras espécies raras, uma presença habitual nas vinhas.

Esta nova Quinta é composta por um olival com cerca de 52 hectares, 33 hectares de vinha, 13 hectares para produção agrícola variada e 27 hectares de vegetação natural.

A nova aquisição vem reforçar a posição de liderança da família Symington na produção de vinhos do Douro e representa mais uma prova do seu compromisso com a região demarcada e vinhos que aí se produzem.

Os membros da família Symington afirmam que “gostamos bastante do ambiente e da natureza neste vale remoto e esta era uma oportunidade que não podíamos perder porque conhecemos bem a qualidade do vinho desta importante sub-região. Podem achar que somos loucos por investirmos em mais vinhas nesta altura de crise, mas nós acreditamos que há sempre espaço para um bom Porto e cada vez melhores vinhos do Douro”.

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