
Pedro Brandão, professor auxiliar no Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e investigador do polo do Porto do Instituto de Telecomunicações (IT-Porto) lidera a equipa que criou a app. Uma aplicação que possibilita ao paciente diabético o registo diário dos níveis de glicemia, tomas de insulina, refeições, exercício físico e ‘stress’, entre outros dados clinicamente relevantes.
Num futuro breve, a MyDiabetes, que será testada junto dos utentes do Serviço de Endocrinologia do Hospital São João, incluirá também conselhos aos utilizadores e padrões que indicam desvios do controlo da doença. ”Isto poderá reflectir-se em avisos ao paciente sobre o padrão ou mesmo em novos conselhos que são criados baseados nas regras médicas” esclarece Pedro Brandão ao jornal da Universidade do Porto, sobre aquela que é uma das principais inovações da aplicação face outras existentes no mercado.
No site da Universidade do Porto ainda se lê que "o projeto, Intitulado Smart Diabetes Self-Management Care, tem sido desenvolvido no âmbito de mestrados e de um projeto interno do IT, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Da equipa de desenvolvimento fazem ainda parte João Fonseca, investigador do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS) e professor da Faculdade de Medicina da U.Porto (FMUIP), os investigadores e especialistas em Ciências da Computação, Vítor Costa, Miguel Coimbra e Inês Dutra (FCUP, IT e INESC TEC), dois médicos e um enfermeiro do Hospital São João".
De referir que a Diabetes é uma doença que afeta em Portugal 13 por cento da população entre os 20 e os 79 anos de idade.