Gaivosa Vinha de Lordelo 2007 regressa ao mercado dez anos depois

A centenária Vinha de Lordelo, elemento vivo do terroir de excelência da Quinta da Gaivosa, é um verdadeiro tesouro intocável. Com uma impressionante coleção com mais de 30 castas autóctones, algumas delas muito raras como a Malvasia Preta, foi (re)descoberta em 2003, quando Domingos Alves de Sousa decidiu vinificar isoladamente pequenas partes da vinha. Com apenas 180 garrafas disponíveis, o relançamento do icónico Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo 2007 confirma que a resistência compensa.
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O Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo é, assim, uma espécie de manifesto da família Alves de Sousa. Contrariando a corrente, resistiram à lógica da replantação e apostaram na produção de um monovinha inigualável. Domingos Alves de Sousa explica a decisão afirmando que "há pouco de racional numa vinha como Lordelo; há emoção, história e legado que quisemos partilhar com este vinho".

Com apenas cinco lançamentos (2003, 2005, 2007, 2009 e 2011), o Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo cedo se afirmou como um dos grandes vinhos do Douro, conquistando elogios por todo o mundo. Para a história ficaria a colheita de 2007, impressão digital de um dos melhores anos para a região do Douro, segundo a crítica especializada.

Dez anos depois, regressa ao mercado, pelas mãos da OnWine Distribuição, em quantidades muito limitadas. Apesar desta década de envelhecimento em garrafa, o Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo 2007 mostra-se capaz de ir ainda mais além, pedindo paciência por mais alguns anos para se poder revelar em toda a sua plenitude.

Para quem, antevendo o seu caráter complexo e diferenciador, não conseguir resistir à tentação de abrir uma garrafa, recomenda-se decantação uma hora antes de servir e consumo a 17ºC, revelando de imediato uma agradável frescura e elegância. Na boca é pleno de fruta fresca, alcaçuz e especiarias que o tornam envolvente, denso e com uma notável harmonia.

 

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