
O Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo é, assim, uma espécie de manifesto da família Alves de Sousa. Contrariando a corrente, resistiram à lógica da replantação e apostaram na produção de um monovinha inigualável. Domingos Alves de Sousa explica a decisão afirmando que "há pouco de racional numa vinha como Lordelo; há emoção, história e legado que quisemos partilhar com este vinho".
Com apenas cinco lançamentos (2003, 2005, 2007, 2009 e 2011), o Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo cedo se afirmou como um dos grandes vinhos do Douro, conquistando elogios por todo o mundo. Para a história ficaria a colheita de 2007, impressão digital de um dos melhores anos para a região do Douro, segundo a crítica especializada.
Dez anos depois, regressa ao mercado, pelas mãos da OnWine Distribuição, em quantidades muito limitadas. Apesar desta década de envelhecimento em garrafa, o Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo 2007 mostra-se capaz de ir ainda mais além, pedindo paciência por mais alguns anos para se poder revelar em toda a sua plenitude.
Para quem, antevendo o seu caráter complexo e diferenciador, não conseguir resistir à tentação de abrir uma garrafa, recomenda-se decantação uma hora antes de servir e consumo a 17ºC, revelando de imediato uma agradável frescura e elegância. Na boca é pleno de fruta fresca, alcaçuz e especiarias que o tornam envolvente, denso e com uma notável harmonia.