
O promotor do projeto é Daniel Vasconcelos, membro do INESC TEC que disse à Agência Lusa que "o planeamento destas intervenções cirúrgicas envolve o estudo prévio da rede vascular da zona a intervir, realizado pela equipa de Radiologia, que analisa, de forma praticamente manual, centenas de imagens geradas durante o AngioTAC (Tomografia Computorizada particularmente dirigida à vascularização arterial)". Depois desse estudo, lê-se na comunicação social, "é emitido um relatório à equipa cirúrgica, que procura descrever a rede vascular através de texto e algumas imagens, um processo moroso e suscetível ao erro".
Daniel Vasconcelos disse ainda à Lusa que "o método utilizado atualmente para medir e mapear os vasos sanguíneos é comparável a uma viagem de carro num dia de intenso nevoeiro, tendo por base as indicações dadas por um amigo". Ao mesmo órgão de comunicação, o elemento do INESC TEC acrescentou ainda que "o software que desenvolvemos é semelhante à evolução que o GPS nos trouxe, fornecendo indicações precisas da trajetória dos vasos sanguíneos e indicando quais as opções viáveis que o cirurgião tem à sua disposição".