
"Em termos microbiológicos e de análise sensorial não há problema nenhum com a congelação dos doces pois não há alteração dos seus componentes químicos”, garantia o investigador Manuel A. Coimbra, do Departamento de Química (DQ) da academia de Aveiro.
Na noticia lê-se ainda que "a constatação do grupo de investigadores da UA, coordenado por Manuel A. Coimbra, do Departamento de Química, e com a colaboração de Sónia Mendo, do Departamento de Biologia, abria assim as portas à comercialização no mercado externo dos ovos moles, um negócio até então proibido face aos tradicionais 15 dias de validade do produto feito à base de gema de ovo e certificado pela União Europeia com Indicação Geográfica Protegida".
Com a publicação do regulamento europeu que autoriza a exportação deste doce tradicional mediante a obrigatoriedade de estar ultracongelado, congratula-se a APOMA, "pretende-se iniciar a comercialização no mercado europeu do produto ultracongelado de uma forma efetiva na diáspora portuguesa”.
Lê-se ainda na noticia que a autorização vinda de Bruxelas é para a APOMA uma oportunidade de alavancar o crescimento socioeconómico da região de Aveiro, assim como de empregar novos funcionários de forma a completar a fileira de produção, que agora terá de ser alargada.
A Associação foi constituída em 2000 e tem atualmente 38 produtores de ovos moles de Aveiro no processo de certificação da identidade geográfica protegida.