
No site da Universidade da Beira Interior lê-se que "de facto, a estrutura está apta a receber materiais de todo o país para serem utilizados, mediante as regras internacionais de gestão de Biobancos, em futuros projetos de investigação no campo da Saúde, como, por exemplo, em áreas ligadas à caracterização genética de patologias, novos métodos de diagnóstico ou novas terapêuticas".
As coleções que vão estar reunidas podem incluir tecidos, amostras de sangue ou de ambiente, entre outras. A inclusão de coleções ambientais justifica-se com a importância que o ambiente tem na Saúde Humana.
De referir que no atual quadro de investigação, as instituições começam a apostar na criação de biobancos – alguns de patologias específicas –, mas, com esta concretização, a UBI desenvolve um espaço onde será feito um trabalho sistematizado de catalogação.
Na mesma notícia ainda se lê que "o espaço é composto por equipamentos de alta tecnologia, que, entre outras opções, podem armazenar os materiais a baixas temperaturas – até -180 C (criopreservação) – e gerir o armazenamento de amostras, permitindo a organização sistemática e controlada da sua localização. Desta forma, a estrutura assegura o cumprimento de boas práticas, garantindo qualidade e segurança".
A equipa do Biobanco é composta pelos docentes e investigadores Ignacio Verde, Lurdes Monteiro, Adriana Santos e Maria João Lima.