Famalicão puxa pela economia nacional

Empresas de Famalicão aumentam exportações em 8,5 por cento segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. O Concelho volta a ocupar pódio nacional dos mais exportadores.
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Mais 8,5 por cento de exportações, um crescimento da balança comercial positiva em 13 por cento, mais quatro por cento de emprego, o que equivale a mais 2.018 empregos criados, e um volume total de negócios superior em três por cento. Estes são alguns dos números que voltam a fazer brilhar o concelho de Vila Nova de Famalicão na economia nacional e que foram recentemente conhecidos através da publicação das estatísticas oficiais de 2015 pelo Instituto Nacional de Estatística. Em termos nacionais as exportações cresceram 3,68 por cento em 2015.

O concelho de Vila Nova de Famalicão deixa, assim, mais uma vez bem vincado ao país o seu já histórico ADN empresarial e a capacidade do seu território em captar novos investimentos e novas empresas. Com um volume de exportações de 1,9 mil milhões de euros, Vila Nova de Famalicão volta a ocupar o pódio reservado aos três municípios mais exportadores do Portugal, sendo novamente no Norte de Portugal aquele que regista um volume maior de produtos enviados para o mercado internacional. Com um volume de importações de 980 milhões de euros, Famalicão consegue o feito de registar a segunda balança comercial mais favorável do país, com um saldo positivo de 901 milhões de euros.

A prestação famalicense no campeonato da exportações impressiona ainda mais quando comparada com a evolução do volume de exportações entre 2012 e 2015, que passou dos 1,5 mil milhões de euros para os 1,9 mil milhões atuais, o que equivale a um aumento de exportações na ordem dos 20 por cento.

Os números podem ser consultados nos anuários estatísticos do Instituto Nacional de Estatística (www.ine.pt), publicações que anualmente disponibilizam informação objetiva à escala regional e municipal, de apoio à leitura de trajetórias de desenvolvimento regional e ao estudo de problemáticas de base territorial.

A capacidade exportadora das empresas de Famalicão e o crescimento que têm tido ao longo dos últimos anos, fruto dos novos investimentos aplicados no território, é uma evidência que deixa o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, "muito feliz”. E explica: "Produzir e exportar mais, significa mais emprego e traduz um território mais competitivo e atrativo, impulsionando mais crescimento dentro do município”.

A propósito, refira-se que o número de desempregados em Famalicão tem vindo a cair acentuadamente pelo menos desde 2013, tendo a taxa de desemprego passado dos 15,13 por cento para os 8,52 por cento atuais, o que equivale a uma descida de 44 por cento. Neste últimos três anos, são perto de cinco mil pessoas que deixaram as pertencer às estatísticas oficiais do país do desemprego.  

Recorde-se que Vila Nova de Famalicão  concentra importantes e potenciais clusters industriais em sectores estruturantes para a economia nacional e local, como o têxtil, o agroalimentar e a metalomecânica. E acolhe a sede de algumas das maiores e mais conceituadas empresas. É o caso incontornável da Continental Mabor, a quinta maior exportadora nacional.

Para além disso o concelho, é berço e sede de empresas de referência nacional e  internacional como a Coindu, a Leica, a Riopele, a Primor, a Porminho, a Aco Shoes, a Salsa e a Tiffosi, entre tantas outras.

 

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