
Os imóveis de matriz pombalina estão localizados em plena Baixa Pombalina, zona candidata a Património da Humanidade da Unesco, e onde dentro de dias irá também arrancar a obra de reconstrução do histórico Hotel Guadiana.
Depois de recuperadas, as unidades destinam-se exclusivamente a utilização turística, cujo conceito estará alicerçado na história de Vila Real de Santo António, criando um novo segmento baseado no património e na cultura locais.
Para Luís Gomes, presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, "esta operação faz parte da estratégia de recuperação do património edificado da cidade e contribui fortemente para a notoriedade do concelho enquanto destino turístico e cultural".
"Com este projeto, estamos não só a valorizar e a recuperar o nosso património, mas também a promover a diferenciação do destino a nível nacional e internacional, potenciando um turismo de qualidade superior e cultural", prossegue o autarca.
O Centro Histórico de Vila Real de Santo António constitui, na atualidade, um excelente exemplo da arquitetura e do urbanismo do século XVIII. Trata-se de uma cidade fábrica, fundada nos ideais iluministas, cuja importância está preservada no Plano de Pormenor de Salvaguarda do Núcleo Pombalino de VRSA, o que levou à constituição da primeira Área de Reabilitação Urbana (ARU) do país.
Também dentro de dias, a autarquia de VRSA dará início à obra de reabilitação do emblemático Hotel Guadiana, igualmente localizado no centro histórico da cidade, assegurando a sua reabertura e a respetiva transformação em hotel de charme.