
Priscila Helena (nome de baptismo), e Kataleya (nome artístico) é conhecida pela forma doce de cantar e é, das cantoras brasileira, a mais acariciada pelo público angolano, para quem tem actuado de forma assídua e em conjunto com cantores como Anselmo Ralph.
Em entrevista ao VerAngola explica que começou a dar os primeiros passos na música aos 10 anos. Com 11 anos já tinha gravado o seu primeiro CD mas mesmo assim passou por muitos castings. Fez um curso de canto e, após muita procura foi aceite por uma produtora, a Classic. “A partir daí não parei de marcar pontos na minha carreira musical” – refere Kataleya para quem “estar em Angola é como estar em casa, é um prazer fazer parte da cultura angolana e sente-se feliz por contribuir de alguma maneira para o crescimento da música nacional”.
A jovem diz ser muito bem recebida em Angola, país onde tem um clube de fãs que a apoiam em todas as actuações. “São muito importantes para mim, tal como a minha produtora. Estou muito feliz pelo carinho demonstrado pelo público angolano”.
A cantora, que apesar de brasileira não tem grande visibilidade por Terras de Vera Cruz, explica que ao longo da sua curta carreira de três anos é autora de vários sucessos. Um deles, e o que mais destaca é “Ser Boa” em parceria com Dj Jesus. Quanto a trabalhos “tenho vários singles mas quanto a álbuns, este ano vai ser editado o primeiro que espero ser do agrado de todos”.
O trabalho está praticamente concluído. Já foram gravadas várias músicas e outras estão a ser trabalhadas para integrarem o álbum de estreia. “Terá muita batida, muita quizomba, muita música africana” – explica Kataleya ao VerAngola que já partilhou palcos em Angola com vários artistas, incluindo Anselmo Ralph.
Apesar de ser ainda nova, Kataleya sabe bem o que quer: “fazer vida da música”. Algo que aos poucos está a conseguir. “Fruto de muita ajuda e dedicação da minha parte e de todos os que acreditam em mim” – acrescenta a cantora revelando que fará a apresentação do seu primeiro trabalho em Portugal e Angola.
Quando questionada sobre o que mais a fascina no mundo da música, responde prontamente: “para além de cantar e de fazer feliz quem me ouve, adoro o nervoso miudinho e o frio na barriga antes de subir ao palco”.