Livraria da Cindinha abre pela derradeira vez com artigos da memória coletiva nacional

Durante mais de três décadas, o número 82 da Avenida Pedro Hispano, da vila de Joane, junto à igreja paroquial, conheceu um corrupio diário de gente. Era ali que funcionava a Livraria da Cindinha da Igreja, onde os joanenses e cidadãos das freguesias vizinhas ali compravam o material escolar para os filhos e os produtos de papelaria para o dia-a-dia. A livraria fechou portas em 1996 com as estantes recheadas de produtos históricos e icónicos que fazem parte da memória coletiva dos portugueses.
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Marcos Barbosa, herdeiro do espaço, vai avançar para a transformação do espaço num projeto de alojamento local, e antes de iniciar as obras vai mostrar ao público os pequenos tesouros que guardam as estantes da livraria, dando-lhes inclusivamente a oportunidade de adquirirem alguns dos objetos clássicos da papelaria e livraria nacional.

As portas da Livraria da Cindinha abrem, pela derradeira vez, sábado, 6 de maio, no dia em que o fundador, avô de Marcos Barbosa, faria 100 anos. O Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, associa-se à iniciativa, pelas 11h30, para também ele descobrir a riqueza do espólio que resta e conhecer o projeto para este edifício emblemático de Joane, cuja construção remonta ao ano de 1747.

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