“A Frulact definiu o mercado norte-americano como prioritário para suportar a sua estratégia de crescimento e globalização”, referiu João Miranda, presidente da empresa, ao Dinheiro Vivo. Desta forma, a América torna-se no terceiro continente onde a marca se está presente com instalações industriais.
A aposta no continente americano passa por uma decisão ponderada nos últimos cinco anos. A empresa estudou o mercado norte-americano, formou equipas especializadas e conheceu características e especificidades do sector. Através desse conhecimento, decidiram investir no Canadá, mais concretamente em Kingston, que fica a poucos quilómetros da fronteira com a Costa Leste dos EUA.
A nova unidade da Frulact vai produzir ingredientes para para incorporação em produtos lácteos, gelados, pastelaria, bebidas e molhos, explica ainda o responsável ao DV.
Quando a fábrica estiver concluída, a empresa portuguesa contará com duas unidades na Covilhã, uma em França, duas em Marrocos e uma na África do Sul. Investimentos em novas localizações nos próximos anos continuam em aberto. O objetivo, admite João Miranda, é “globalizar a presença da Frulact, pelo que, queremos ir criando manchas de influência”.
Com uma facturação estimada em 110 milhões de euros para 2017, o responsável não avança previsões para 2017, apesar de ser esperado crescimento. No próximo ano o grupo empregará cerca de 700 pessoas.
