
Conforme foi anunciado, o Estado vai integrar no programa Revive um total de 30 edifícios, entre mosteiros, fortes, antigos quartéis ou conventos que, sem utilização, têm sido condenados ao abandono, encontrando-se alguns mesmo em estado de ruína.
"Desde há algum tempo que temos vindo a insistir para a necessidade de darmos projeção ao Forte da Ínsua através da sua conservação e, sobretudo, do seu aproveitamento. Infelizmente, nos últimos anos, aquele monumento tem sido votado a um certo esquecimento que só é combatido pela população e pelos turistas que, de vez em quando, se deslocam até lá para conhecer o forte, pescar ou descansar serenamente na ilha deserta”, refere Miguel Alves.
O presidente da Câmara de Caminha considera ainda que "hoje temos condições para aproveitar melhor aquela monumentalidade, sobretudo no quadro de um concelho apostado no turismo e na preservação do património e especialmente quando estamos a candidatar o estuário do rio Minho a Paisagem Cultural da UNESCO. O Ministério da Economia foi sensível a esta reivindicação e a Senhora Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, teve sempre o cuidado de falar comigo ao longo do percurso que nos trouxe até aqui”.
O projeto "Revive” é uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças, que abre o património ao investimento privado para desenvolvimento de projetos turísticos.
Forte da Ínsua é um monumento nacional construído entre 1649 e 1652 e encontra-se numa pequena ilha rochosa, na foz do Rio Minho, perto da costa.