Novas tecnologias são o novo recurso da UBI para o ensino da Medicina

O equipamento foi desenvolvido na Suécia mas é na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI) que vai ser usado. Estamos a falar de uma Mesa Anatómica, um equipamento inovador, que vai permitir que a Instituição de Ensino Superior continue a inovar no ensino da Medicina.
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O novo equipamento trata-se de uma mais-valia no ensino da Anatomia e da Imagiologia e vai ser utilizada em vários cursos da Faculdade de Ciências da Saúde e da UBI. De referir que o equipamento e o modo inovador como na UBI se ministra o ensino da Medicina foi destacado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aquando da sua visita à Universidade da Beira Interior no início do mês.

Tendo em conta a importância da Mesa Anatómica, foi criada uma equipa coordenada pelo docente Eduardo Cavaco. Uma equipa que está a desenvolver várias linhas de trabalho, desde a elaboração de protocolos, inclusão nos currículos das unidades curriculares, bem como a sua aplicação na investigação em educação médica.
 
De acordo com a informação veículada pela UBI "a Mesa Anatómica é o resultado da combinação entre tecnologia médica e ciência computacional avançada. Trata-se de uma inovadora ferramenta educacional de visualização anatómica 3D de imagens reais construídas a partir de Tomografia Computorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM)".
 
"O monitor multitouch permite criar um ambiente formativo propício à discussão entre equipas de saúde, assim como a oportunidade de aplicação de novos métodos de colaboração entre médicos. A interação com a mesa é bastante intuitiva, incorporando várias ferramentas para explorar volumes de imagens e diferentes técnicas de visualização", lê-se no texto informativo da UBI.

A mesa anatómica é, ainda, uma alternativa, ou complemento, à utilização de cadáveres para o estudo de estruturas, tecidos, órgãos e sistemas. "Ao mesmo tempo reduz a necessidade de procedimentos invasivos para diagnosticar patologias e realização autópsias forenses. Além de se poder recorrer a vários ângulos de visão, planos de corte e ferramentas de manipulação das imagens, é sempre possível revisitar estruturas de interesse", escreve a Universidade da Beira Interior referindo que "desta forma os estudantes têm a oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre anatomia, funções e processos do corpo humano".

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